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Bamba
Adônis Pantazopoulos, Bruna Hirai, Felipe Filgueiras, Flavushh, Juliana Bernardino, Mariano Barone, MAYLA, Paula Puiupo, Pedro Gutierres, Pedro Pezte, Pedro Saci e Wagner Olino
curadoria Wagner Olino, Mariano Barone e Marina Woisky
JUN - JUL
texto
A expressão “estar na corda bamba” designa uma situação de perigo. O termo “bambúrrio” refere-se à obtenção de sucesso em um jogo de azar sem aplicar uma estratégia, na sorte. É a descoberta de algo inesperado que traz fortuna. Podemos pensar que nós só percebemos que a água dentro de uma panela está fervendo, quando escutamos um tintilar metálico da tampa bambeante. Essa instabilidade da tampa provocada pela mudança de estado da matéria diz sobre a transitoriedade como um possível lugar de construção poética. Nesse sentido, os procedimentos entrópicos do desenho, da pintura e da instalação são consequência de um fazer obsessivo onde a sobreposição e o erro são repetidos exaustivamente, fazendo com que o acúmulo e a falha sejam incorporados à prática. A proposta então resulta numa articulação de trabalhos que, permeados por um aspecto cômico e tangenciando a esfera do doméstico, confluem na entrega e comprometimento ao processo.
Marina Woisky
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